Depois de conseguir a licença final da Prefeitura do Rio de Janeiro nesta segunda-feira, a diretoria do Flamengo finalmente pode trabalhar com um prazo mais concreto para ter pronta a sua casa própria no basquete, a Arena Multiuso da Gávea. De acordo com o vice-presidente de patrimônio do Rubro-negro, Alexandre Wrobel, a previsão é que as obras do novo ginásio sejam finalizadas até o fim de 2018.
Para isso, o Conselho Deliberativo do Fla ainda precisa aprovar o contrato firmado com o McDonald’s, empresa que vai investir quase R$ 30 milhões na construção e depois poderá explorar comercialmente a arena com capacidade para cerca de 3.500 pessoas.
– A reunião do Conselho deve acontecer em janeiro, e depois que houver a aprovação as obras poderão ser iniciadas. O tempo total de construção é de cerca de um ano e meio, então a arena deve ficar pronta até o final de 2018. Primeiro tem que fazer a preparação do solo, e esperamos que entre março e abril do ano que vem as obras comecem mesmo – explicou Wrobel.
Quando os dirigentes do Flamengo apresentaram o projeto em outubro de 2014, o planejamento era de que a conclusão da arena acontecesse até o fim de 2015, e o local fosse inclusive utilizado para treinamento durante a Olimpíada de 2016. Com o atraso por causa de dificuldades com questões burocráticas para conseguir as liberações necessárias, o time rubro-negro de basquete ficou sem casa fixa e muitas vezes encontrou problemas para encontrar um local de jogo.
Atualmente no Campeonato Carioca e no NBB (Novo Basquete Brasil), a equipe tem jogado no ginásio do Tijuca. A estrutura antiga do lugar, no entanto, é um problema que incomoda jogadores, dirigentes, torcedores e imprensa. A final do Estadual deste ano contra o rival Vasco, por exemplo, está recheada de polêmicas por causa do impasse sobre onde seria a decisão. Nas temporadas anteriores, o Flamengo também mandou partidas maiores na Arena da Barra e jogos menores no ginásio Hélio Maurício, na Gávea.
A ideia da diretoria rubro-negra é usar a nova Arena Multiuso para confrontos das fases iniciais, que atraem menos público, levando os jogos decisivos e clássicos para ginásios com capacidade maior, como a Arena da Barra, Arena Carioca ou Maracanãzinho. A nova arena da Gávea também será utilizada por outra modalidades, como vôlei e futsal.
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