Contratado em junho deste ano pelo Flamengo, Jorge Jesus começa a experimentar sua primeira grande turbulência enquanto comandante rubro-negro, afinal, sua equipe vem de eliminação recente na Copa do Brasil e derrota pesada nas oitavas de final da Libertadores. Como se não bastasse o clima delicado na Gávea, o treinador português ainda se vê ‘no olho do furacão’ em um processo judicial complicado, decorrência de um episódio assustador vivo pelo próprio durante sua passagem pelo Sporting (POR).
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Como lembra o UOL Esportes, há pouco mais de um ano atrás, mais precisamente no dia 15 de maio de 2018, o CT do Sporting foi invadido por mais de 40 ‘torcedores’ encapuzados, em um episódio de violência há muito não visto no Velho Continente. Ameaças e agressões marcaram o dia de terror no clube lisboeta, à época gerido por Bruno de Carvalho, presidente que viria a ser destituído e acusado de facilitar a entrada dos criminosos no local.
Além do ex-mandatário, 43 pessoas respondem por crime de terrorismo, sendo que 38 delas estão presas de forma preventiva, aguardando julgamento programado para agosto. E como isso atinge o treinador Jorge Jesus? Treinador da equipe lusa à época, seu nome segue sendo corriqueiramente citado no processo pela defesa de Bruno de Carvalho.
Os advogados do cartola, além do próprio, insistem que o comandante era próximo da maior organizada do Sporting (Juventude Leonina) e teria facilitado a entrada dos ‘torcedores’ no local:“As idas a Alcochete eram comuns e mostram até intimidade entre Jorge Jesus e a organizada. O senhor Jesus ia a jantares com a Juventude Leonina. E agora vem dizer que não os conhece?”, indagou Coimbra Gonçalves, advogado de defensa de Bruno.
A versão é obviamente negada pelo comandante e por seu representante, o advogado Miguel Henrique. Depoimentos de funcionários do clube à época confirmam que Jorge Jesus chegou a ser agredido pelos invasores, testemunho que contradiz a teoria da defesa de que o treinador ‘atuava em conjunto’ com o grupo de organizados.
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