O Vasco intensificou os movimentos para tentar participar da próxima gestão do Maracanã – o governo do estado do Rio deve publicar edital em breve para escolher os novos responsáveis pelo estádio. Sob rejeição de Flamengo e Fluminense, o clube se encontrou com o governador Cláudio Castro (PL) na tarde de terça-feira para defender a importância de o cruz-maltino integrar o próximo grupo gestor.
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A diretoria, representada pelo presidente Jorge Salgado, pelo vice-presidente geral Carlos Roberto Osório e pelo vice-presidente de projetos especiais Pedro de Seixas, levou ao governador a promessa de o Rio receber investimentos com a possível venda da sociedade anônima de futebol que o clube pretende criar.
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Danilo Caixeiro, da Matix Capital, representante da 777 Partners, grupo americano interessado no negócio, também esteve presente. O poderio financeiro dos investidores é considerado uma peça nova no jogo de xadrez. Nas conversas entre Vasco e 777, consta o investimento na construção de um centro de treinamento no Rio, para o profissional, e em Duque de Caxias, para o futebol de base e feminino.
O clube defende que a melhora esportiva que o futebol vascaíno espera viver depois da venda da SAF abre a perspectiva de efeitos positivos na economia do Rio de Janeiro, especialmente com o turismo, a exemplo do que ocorre com o Flamengo desde 2019. E que esse reflexo pode ser potencializado caso o cruz-maltino tenha uma agenda fixa de partidas no Maracanã.
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A ideia do Vasco é mandar de 12 a 15 partidas por ano no Maracanã, jogos de maior porte, enquanto a maioria dos compromissos seguirá em São Januário. Entretanto, enfrenta a resistência dos atuais gestores do estádio e interessados na próxima licitação, Flamengo e Fluminense. O tricolor é frontalmente contrário à ideia. E o rubro-negro não vê grandes vantagens na mudança do status atual. Para o clube, o ideal é que o Vasco alugue o Maracanã sempre que tiver interesse em jogar no estádio.
O Vasco ainda espera chegar a um acordo com os dois clubes. Mas, ao mesmo tempo, com o apoio financeiro da 777 Partners, sobe o tom e cogita, caso siga rejeitado por Flamengo e Fluminense, disputar sozinho a licitação do Maracanã. Na vinda da comitiva americana, em março, os dirigentes vascaínos ressaltaram a importância de o clube participar ativamente da gestão do estádio.
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