Spindel cita clubes europeus e tranquiliza Flamengo sobre hegemonia no orçamento

O Clube de Regatas do Flamengo possui um orçamento previsto superior a R$ 1 bilhão para o ano de 2024. Esse valor representa a arrecadação total do clube, englobando não apenas o futebol, que recebe cerca de R$ 350 milhões anualmente. Na última segunda-feira (19), o diretor executivo Bruno Spindel destacou a importância dos recursos destinados ao esporte, porém fez uma ressalva ao mencionar os clubes europeus, apontando que a fatia financeira disponível não é o bastante para o Rubro-Negro alcançar a hegemonia no país.

“Nós somos extremamente responsáveis na condução e gestão financeira do departamento de futebol. Estamos no patamar de um dos maiores orçamentos do futebol brasileiro. No entanto, o orçamento do futebol do Flamengo não se equipara ao do Bayern de Munique, que é duas ou três vezes maior que o do Borussia Dortmund, nem ao do PSG, que é três ou quatro vezes superior ao do segundo colocado”, afirmou Spindel, antes de complementar:

“Não se compara ao de Real Madrid e Barcelona, que deve ser o dobro do Atlético de Madrid. Não é um orçamento que permita aspirar à hegemonia. Estamos inseridos entre os maiores orçamentos do país, o que nos permite competir por todos os títulos do ponto de vista financeiro”, concluiu o diretor.

O orçamento estimado pelo Flamengo para o presente ano é de exatos R$ 1,145 bilhão em 2024. No entanto, o vice-presidente de futebol Marcos Braz e também Bruno Spindel esclareceram que o departamento de futebol dispõe de aproximadamente R$ 350 milhões anuais. Dentro desse montante, estão incluídos os gastos com a folha salarial do elenco, que gira em torno de R$ 25 milhões mensais.

A explicação de Marcos Braz e Bruno Spindel foi dada em resposta a questionamentos sobre possíveis contratações para o ano de 2024. Os dirigentes abordaram críticas feitas por parte dos torcedores em relação aos investimentos realizados. Alguns rubro-negros consideram que o Flamengo deveria ter feito mais contratações, além de De La Cruz (por R$ 74 milhões) e Matias Viña (por R$ 43 milhões).

Publicado em colunadofla.com