Na última terça-feira (15), a investigação envolvendo Bruno Henrique, por suposto envolvimento com apostas esportivas, apresentou novos desdobramentos. Nesse contexto, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) não deve suspender o atleta camisa 27 do Flamengo de maneira preventiva antes do julgamento.
Em síntese, segundo informações iniciais, é praticamente descartada a possibilidade de o STJD suspender Bruno Henrique preventivamente. No entanto, a entidade poderá rever essa decisão caso novos fatos surjam. Atualmente, o presidente do STJD, Luís Otávio Veríssimo, acredita que a punição ao jogador só se faz necessária para evitar um risco iminente.
Isso se deve ao entendimento do STJD, que considera que o réu poderia cometer novas infrações, o que tornaria necessário o afastamento do atleta. Contudo, o caso de Bruno Henrique, em um primeiro momento, não é analisado sob essa perspectiva. Neste momento, a acusação contra o camisa 27 do Flamengo diz respeito apenas a um jogo específico e não a um esquema contínuo. As informações foram fornecidas pelo Uol Esporte.
É importante ressaltar que, conforme o artigo 243, as penas variam de 180 dias (6 meses) a 720 dias (2 anos). Essa variação dependerá se Bruno Henrique obteve ou não ganhos financeiros. Até o presente momento, não há indícios de que o jogador tenha lucrado, mas sim de que familiares do atleta possam ter se beneficiado. Caso não surjam novos fatos, isso poderá resultar em uma pena mais branda para o atacante, que estaria mais próximo da sanção mínima do que da máxima.
Na 31ª rodada do Brasileirão 2023, Bruno Henrique recebeu um cartão amarelo nos momentos finais da partida contra o Santos. Em um momento de irritação, o atacante contestou a arbitragem e acabou recebendo um cartão vermelho posteriormente. Entretanto, devido ao volume anormal de apostas relacionadas ao cartão do jogador do Flamengo, a Polícia Federal iniciou uma investigação.
Diante disso, no ano passado, policiais compareceram à residência de Bruno Henrique e apreenderam seus aparelhos celulares. Ademais, outros familiares foram obrigados a entregar seus dispositivos para análise. Na última terça-feira (15), o caso teve novos desdobramentos, pois algumas capturas de tela de conversas do jogador com o irmão vieram à tona.
Publicado em colunadofla.com
Share this content: