STJD pede relatório da Polícia Federal para investigar caso de Bruno Henrique, jogador do Flamengo

Bruno Henrique, atleta do Flamengo, foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por supostamente ter induzido a aplicação de um cartão amarelo em uma partida contra o Santos, ocorrida em 2023. Neste contexto, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) requisitou o relatório às autoridades competentes para a devida análise do caso que envolve o jogador rubro-negro.

O procurador-geral do STJD, Paulo Emílio Dantas Nazaré, solicitou à PF que compartilhasse todo o relatório e as evidências coletadas durante a investigação do incidente. Assim, a Justiça Desportiva poderá, se necessário, implementar as medidas cabíveis dentro do âmbito esportivo.

Na última segunda-feira (14), a Polícia Federal indiciou Bruno Henrique por suposto favorecimento a apostadores esportivos. Durante essa investigação, foi iniciado o acompanhamento do jogador do Flamengo após ele receber dois cartões amarelos na partida contra o Santos, realizada em novembro de 2023, pelo Campeonato Brasileiro.

Em uma conversa divulgada pelo jornal, Bruno Henrique comunicou ao seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, que esperava receber o cartão amarelo. Dessa forma, além dos dois cartões mencionados, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador, também realizaram apostas.

A Polícia Federal indiciou Bruno Henrique e Wander com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que aborda a prática de fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para a fraude do resultado de competições esportivas ou eventos relacionados. A punição prevista para tal infração varia de dois a seis anos de reclusão. Além disso, todos os envolvidos foram indiciados por estelionato, crime que prevê pena de um a cinco anos de prisão.

Por fim, o Flamengo emitiu uma nota na noite desta terça-feira (15), informando que ainda não recebeu nenhuma notificação sobre o caso por parte de órgãos públicos. Ademais, a assessoria de imprensa de Bruno Henrique comunicou que, por enquanto, o atacante opta por permanecer em silêncio.

Publicado em colunadofla.com

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