Uma das coisas que mais se questiona hoje em dia por aqui atende pelo nome de Jorge Jesus! Finalmente o brasileiro se rendeu, e há elogios de todos os lados, de um técnico que já havia provado em Portugal que era diferenciado. Todavia, o jornalista Giuliano Formoso levantou um detalhe: será que nossos elogios são de momento ou são análises aprofundadas? É isto que iremos discutir.
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O comportamento dos veículos de comunicação quando Fabio Carille venceu o Brasileirão em 2017 era de falar do “futuro do futebol brasuca, nova safra”. No ano seguinte, Felipão se carimba campeão com o Palmeiras, e novamente se esbanjou o “espaço para os veteranos”. Nesta temporada, Jorge Jesus e Sampaolli fazem bonito à frente de Flamengo e Santos respectivamente. Alguns usam suas boas campanhas para desvalorizar outras. Onde está a análise?
2017- Carille campeão = espaço para auxiliares2018 – Felipão campeão = espaço para veteranos2019 – Jesus e Sampaoli bem = espaço para estrangeirosNo futebol brasileiro, a filosofia de trabalho é a “moda”
— Giuliano Formoso (@FormosoGiuliano) October 15, 2019
Sendo bem franca, sinto falta de um espaço maior à aula tática do que para achismo. O problema de cobertura anda sendo este, poderíamos exemplificar explicando o motivo real de JJ (para os íntimos torcedores do Flamengo está se dando bem), ou Sampaolli. O porquê, e também exaltar a grande fase de Tiago Nunes no Athletico Paranaense, sim, um brasileiro. Vanderlei Luxemburgo, há de se aplaudir para o vinho que consegue extrair no Vasco da Gama.
A verdade é que há espaço para todas as filosofias de trabalho bem executadas e atendidas. Não adianta existir um “tactitian-man” como Unai Emery, se não há respeito no vestiário. O português mais rubro-negro do Brasil sabe lidar e impor o respeito necessário. Nunca houve dúvidas de seu trabalho, quem o acompanha há mais tempo entende o motivo de o Chelsea ter tentado trazê-lo no passado e também a fama que o traz e o faz em terras lusas.
Entretanto, graças às chegadas de Sampaolli e Jorge Jesus, problemas levantados e a ineficácia de cobertura esportiva andam se estampando. Que seja o início de uma análise “fora da caixa”, sem que o momentâneo fale mais alto. Chegou a hora e vez de darmos boas-vindas à checagem aprofundada.
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