Um dos maiores clássicos cariocas, o duelo entre Flamengo e Fluminense, que aconteceu nesta quarta-feira (29), terminou com uma mancha negativa. Em provocação do Rubro-Negro, torcedores do tricolor entoaram gritos de “time assassino”, em referência à tragédia que ocorreu no Ninho do Urubu, e terminou com a morte de dez meninos da base do Mais Querido. Em entrevista coletiva, o treinador Maurício Souza detonou a postura da torcida adversária.
– Ao grito da torcida do Fluminense, não controlamos. Não há assassinos no Flamengo. Nos machuca até hoje, vai ficar marcado na história. Eles tentaram nos ferir, acho um absurdo. Tinha que ter mais consciência, foi um trauma para todos nós -, destacou.
A maior tragédia da história do Flamengo foi utilizada de forma pejorativa pela torcida adversária. Vale lembrar que o Mengão entrou em campo com atletas do sub-20 (e alguns que não tem tantas oportunidades na equipe principal), que foram criados nas categorias de base e conviveram, em grande parte, com as vítimas do incêndio que atingiu o Centro de Treinamento.
A postura da torcida adversária não causou revolta apenas em Mauricinho. Nas arquibancadas, a torcida do Flamengo ‘respondeu’ com gritos de “ôôô garotos do ninho”, numa tentativa de abraçar todos os jovens que vestem o Manto Sagrado. Nas redes sociais, rubro-negros criticaram os cantos e manifestaram revolta com o ocorrido.
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