Por: Higor Neves, Leo José e Rodrigo Lima
O Flamengo tem uma decisão pela frente. Às 21h (horário de Brasília) desta terça-feira (16), o Mais Querido encara o Fluminense, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Para deixar o torcedor rubro-negro ciente de como chega o rival diante do Mengo, o Coluna do Fla destrincha o atual momento do adversário.
Em entrevista exclusiva com Leandro Dias, do portal “Netflu“, o Coluna do Fla conseguiu desvendar alguns pontos positivos e negativos do Fluminense para o jogo contra o Flamengo. Segundo o jornalista, o ‘trunfo’ do rival é o entrosamento do coletivo e as boas atuações do time na temporada. Já o lado fraco é o desfalque de Alexsander, que funciona como uma espécie de ‘sustento’ da equipe tricolor.
“Sem dúvida, o coletivo. O Fluminense é uma equipe bem treinada, fruto de um trabalho de mais de um ano de Fernando Diniz e com a maior parte do time mantido em relação a 2022. Além de muito treinamento – quantidade e qualidade -, os jogadores estão entrosados e cientes do que devem fazer dentro de campo”, declara, antes de concluir:
“O fator que preocupa é a ausência de Alexsander. É o ponto de equilíbrio do time. Muita qualidade com bola nos pés, aceleração e um senso de posicionamento e cobertura impressionante, mesmo com tão pouca idade. Sem o Alexsander, Marcelo acaba sofrendo, assim como Felipe Melo, jogadores veteranos e que precisam de um sustentação, principalmente o lateral-esquerdo”, finaliza Leandro.
Já analisando o momento das equipes na temporada, o jornalista não enxerga o Fluminense como favorito para o clássico de logo mais. Mesmo mostrando empolgação com o trabalho de Fernando Diniz, Leandro pregou respeito e destacou que vencer o Flamengo, principalmente nas últimas décadas, tem sido um ‘calcanhar de aquiles’ na história do tricolor.
“Sempre há o respeito, especialmente pela qualidade individual dos jogadores. Apesar da grande atuação no segundo jogo das finais do Carioca, o Fluminense vê o Flamengo como um grande rival a ser batido e, também por isso, existe uma doação a mais em relação a outras partidas, pelo menos vejo assim”, frisa, antes de concluir:
“Desde que o atual presidente Mário Bittencourt assumiu, o Fluminense tem um bom aproveitamento em clássicos. Nas duas décadas anteriores esse sempre foi um calcanhar de aquiles do clube. Vencer clássicos é algo muito debatido internamente e os jogadores sabem dessa importância”, finaliza.
CONFIRA OUTROS TRECHOS DA ENTREVISTA:
Com a ausência do Alexsander, quem pode ganhar a oportunidade de despontar no Fluminense?
“A tendência é o Lima compor esse setor, jogando como segundo homem de meio-campo. Não muda tanto a característica. Lima é jogador de composição de espaço, toque de bola. Mas inferior tecnicamente a Alexsander. Sendo assim, John Kennedy iniciaria o clássico, fazendo com que o time mude um pouco sua característica, tendo dois homens de frente”.
Qual é o jogador do Flamengo que preocupa o Fluminense? Há atenção especial com algum?
“Acho que não existe um jogador específico, mas a combinação de todos eles quando jogam juntos e estão num dia inspirado. Obviamente, Arrascaeta e Pedro são nomes que qualquer adversário precisa ficar atento”.
O Fluminense se vê como favorito para o clássico?
“Internamente não acredito. E mesmo o torcedor mais empolgado com o excelente trabalho de Fernando Diniz, sabe que é preciso respeito. Notadamente o trabalho de campo do Fluminense é superior ao do Flamengo. Coletivamente é um time mais forte, entrosado, consciente do que faz com e sem bola, enquanto o Flamengo tem novo treinador e ainda se adapta às mudanças que ele tem feito. O Flamengo possui individualidades importantes que podem sobrepor a um ótimo trabalho coletivo. Mas no futebol que se pratica hoje, o conjunto tem feito a diferença. E é a maior força deste Fluminense“.
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