Uma década para pagar dívidas: média é reflexo de amadorismo que impera nos clubes
Um estudo da consultoria legislativa analisou a contabilidade referente a 2018 de 19 clubes do Brasil: Atlético-MG, Athletico-PR, Bahia, Botafogo, Chapecoense, Corinthians, Coritiba, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Goiás, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo, Sport, Vasco da Gama e Vitória. Apesar de a análise ter concluído que o mercado do futebol nacional é promissor para investidores por conta da receita líquida total dessas instituições (cerca de R$ 5 bilhões) e da rentabilidade positiva de metade delas, as dívidas ainda assustam.
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Por óbvio, e isso não é novidade para ninguém, existem clubes que passam por situação equilibrada. São Paulo e Grêmio, por exemplo, precisam de dois anos para sanar por completo seus compromissos e são seguidos de perto por Palmeiras, Goiás e Flamengo (três anos). Porém, na média, um time levaria dez anos para quitar os débitos. E mais: três deles estão em situação periclitante. O Cruzeiro, pela projeção, necessita de mais de dois séculos, enquanto Santos e Chapecoense, pelos números, jamais conseguiram quitar seus passivos.
Isso é reflexo do modo como os clubes são administrados. Muitos dos dirigentes não têm qualquer responsabilidade com suas ações, e pensam que “ganhar a qualquer custo” é que é o importante. Já ficou claro, e não é de hoje, que isso não é bem assim. Cada vez mais é preciso se preocupar com a saúde financeira antes de qualquer coisa. Falar isso parece “chover no molhado”, mas há aqueles que não aprenderam ou não querem aprender. Com receitas crescentes, não adianta achar que isso resolve se ainda se continua gastando mais do que se tem. É preciso não dar um passo maior do que as pernas, mas convencer dirigentes amadores a fazer isso é bastante difícil.
Anos necessários para quitar dívidas:
São Paulo e Grêmio – 2
Palmeiras, Goiás e Flamengo – 3
Vasco da Gama – 6
Corinthians – 7
Fluminense e Bahia – 9
Vitória e Sport – 10
Coritiba e Internacional – 11
Athletico-PR – 15
Atlético-MG – 28
Botafogo – 34
Cruzeiro – mais de 200
Santos e Chapecoense – sem condições de pagar
OBS: O estudo foi feito com base nos relatórios “Finanças dos clubes brasileiros em 2018”, de autoria da Sports Value, e “Análise Econômico-Financeira dos Clubes de Futebol em 2018”, do Itaú BBA1.
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