Os atuais gestores do Maracanã, Flamengo e Fluminense estão próximos de obter a vitória na licitação para continuarem à frente do estádio por mais 20 anos. No entanto, o consórcio formado por Vasco e WTorre interpôs um recurso no processo e busca excluir a dupla Fla-Flu da disputa.
A justificativa para remover o Flamengo e Fluminense é que, de acordo com Vasco e WTorre, a dupla que administra o Templo Sagrado falha em descrever as atividades básicas realizadas atualmente no Maracanã. Além disso, Fla-Flu não detalham algumas responsabilidades, rotinas de operação e elementos quantitativos solicitados na proposta técnica entregue ao Governo.
Vasco e WTorre alegam que Flamengo e Fluminense cometeram irregularidades no processo de concorrência pública pela gestão e exploração por 20 anos do Complexo Maracanã. Na primeira fase de avaliação da proposta técnica, o Consórcio Fla-Flu obteve uma larga vantagem na pontuação, com 117 pontos contra 81 do clube de São Januário.
Além disso, há um terceiro interessado na disputa, a RNGD (Arena 360, responsável pelo Mané Garrincha, em Brasília). No entanto, o concorrente foi desclassificado por ter obtido menos de 70 pontos, o mínimo necessário na etapa. Assim, a empresa também apresentou um recurso à Casa Civil do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
O Consórcio Maracanã Para Todos, formado por Vasco e WTorre, questiona a atuação da Comissão Especial de Licitação estabelecida pelo Governo do Estado e solicita uma revisão do caso. Afinal, a dupla perdeu muitos pontos devido à exclusão dos jogos de Santos e Brusque incluídos na proposta técnica.
A proposta inusitada de Vasco e WTorre de incluir jogos de times paulistas e catarinenses visa ceder o Maracanã ao Santos em 35 partidas, além de outras cinco ao Brusque. Nesse sentido, o consórcio argumenta que ‘não há no Edital da Concorrência nenhum, absolutamente nenhum, impedimento para que os concorrentes atendessem a regra… a partir de compromissos celebrados com agremiações de outros Estados’.
Publicado em colunadofla.com
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