Uma publicação com os dizeres “a taça vai continuar em casa” no perfil oficial do Maracanã no Instagram causou indignação nos bastidores do Vasco. Isso porque, após a equipe Cruzmaltina perder para o Flamengo por 3 a 1 no último domingo (19), no segundo jogo da semifinal do Carioca, e dar ‘adeus’ à competição, a postagem não repercutiu bem em São Januário.
Além da ironia na postagem, o Vasco, mesmo tendo o Estádio de São Januário, vem tentando participar da concessão do Maracanã, atualmente gerido pelo Flamengo e pelo Fluminense. De acordo com os dirigentes cruzmaltinos, o Rubro-Negro e o Tricolor vêm tomando decisões como se fossem ‘donos’ do estádio. Não bastasse, segundo os vascaínos, tratam os outros clubes cariocas como visitantes.
O grupo Odebrecht foi responsável pelo primeiro consórcio do Maracanã. A construtora foi uma das responsáveis pela reforma do estádio para a Copa de 2014. Na época, a obra foi orçada em R$ 705 milhões e custou R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos. O aumento nos valores, segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE), foi em virtude do superfaturamento de itens necessários como itens de serviços e contratação de pessoal para serviços de limpeza.
Em 2018, a concessão foi suspensa pela Justiça por suspeitas de irregularidades. No ano seguinte, o Governo do Rio de Janeiro decidiu cancelar o contrato. Desde então, Flamengo e Fluminense assumiram a gestão de forma provisória.
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