Após dedicar-me integralmente, por um período de três anos e meio, sem qualquer tipo de remuneração, chegou ao fim o meu ciclo como vice-presidente de esportes olímpicos do Flamengo.
Vencedor de títulos como o Campeonato Mundial, a Champions League Americas, o NBB, 02 Super Oito, todos os Estaduais, e com a temporada 2023/24 do basquete devidamente estruturada. Campeão brasileiro e líder do ranking nacional no vôlei, na natação, na ginástica, no nado artístico e no judô.
O esporte sempre foi liderado por um verdadeiro esportista. O foco principal sempre foram os atletas. Expresso aqui meu eterno agradecimento a eles, que triunfaram em nosso nome. Procurei ser didático com todas as pessoas que fazem parte da vasta estrutura de um dos maiores clubes poliesportivos do mundo, embora reconheça que nem sempre obtive sucesso com todos em suas áreas de desconforto.
A última competição em que Kroll esteve envolvido foi a Copa Brasil de Vôlei Feminino. O então vice-presidente estava com o Sesc Flamengo em Santa Catarina, para disputar as semifinais da competição. No entanto, no sábado (02), as Meninas da Gávea foram derrotadas por 3 sets a 0.
A saída de Guilherme Kroll é uma decisão do presidente Rodolfo Landim e do vice-presidente geral e jurídico Rodrigo Dunshee, com o objetivo de fortalecer os laços políticos com Patrícia Amorim. Isso porque a ex-presidente do clube agora pode indicar outro nome para o cargo.
A remoção de Guilherme Kroll da vice-presidência de esportes olímpicos abre espaço para que Patrícia Amorim assuma o posto. Em contrapartida, espera-se que a ex-presidente indique alguém do seu grupo político de sócios para ocupar o cargo, ao invés de ela mesma assumir a pasta.
Publicado em colunadofla.com
Share this content: