Os erros de arbitragem continuam dando o que falar no Brasileirão. A polêmica da vez aconteceu durante o jogo entre Bahia e Cuiabá, apitado por Raphael Claus no último domingo. O jogo acabou empatado em 0 a 0, com dois gols anulados para os visitantes. Para o presidente do clube matogrossense, o Cuiabá “pagou o pato” da vez por uma sequência de equívocos dos ábitros da competição.
— Os abitros estão entrando nos jogos pressionados. O que aconteceu no jogo Flamengo x Bahia foi um reflexo da reclamação que o Falmengo fez por causa do jogo contra a Chapecoense. E o Bahia fez um escarcéu enorme na mídia. O vice-presidente do Bahia estava no direito dele, mas cria uma pressão em cima da arbitragem desnecessária, e essa pressão se torna uma bola de neve — disse ao GLOBO o vice-presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch.
— Quem acabou pagando o pato da pressão que o Bahia fez por causa do erro contra o Flamengo, foi o Cuiabá. O árbitro não está mal intencionado de jeito nenhum, só que ele entra com uma pressão tão grande nas costas, que vai estar sempre a favor do mandante, do clube que teoricamente foi prejudicado antes — continuou ele.
Na partida válida pela 34ª rodada do Brasileirão, na Arena Fonte, a assistente Neuza Back assinalou impedimento de Felipe Marques no início da jogada, confirmado pelo VAR, que estava com a marcação da linha incorreta. No outro lance, o ábitro principal apitou falta duvidosa de Jenison, em Nino Paraíba, que cabeceou para o fundo do gol.
Com o resultado, o panorama dos dois times não mudou muito na competição. O Bahia continua em 17º, dentro da zona do rebaixamento, com 37 pontos. Já o Cuiabá é o 11º, dentro da zona de classificação para a Sul-Americana, com 43 pontos.
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