Wallim suspeita de sabotagem após ter candidatura barrada nas eleições do Flamengo

Sob o pretexto de ‘t’, a candidatura de Wallim Vasconcellos à presidência do Flamengo foi encerrada. Na quarta-feira (23), o ex-candidato convocou uma coletiva de imprensa para discutir a situação atual. O associado do clube acredita que pode ter sido alvo de sabotagem e expressou sua frustração de maneira clara.

Você tem algumas evidências que apontam para a sabotagem, pode até não ser, mas isso tem que ser feito através de uma investigação. Você não pode apontar o dedo e dizer que a pessoa é culpada. A primeira surpresa foi o clima agressivo com que fomos recebidos. Parecia um tribunal inquisitório, ‘vocês são culpados’, apontando o dedo. Foi muito agressivo. (Eles disseram:) ‘A gente tem uma proposta para fazer para vocês. Vocês desistem da candidatura, que a gente não leva isso para frente’ — relatou Wallim.

O sistema de captura de sócios para a chapa é totalmente frágil, oferecendo uma margem enorme para fraudes. Nós coletamos várias assinaturas na piscina (do clube), o que impede que uma pessoa vá lá assinar e, depois, declare ‘essa assinatura não é minha’, apenas para sabotar a chapa. Isso pode acontecer, pode ser intencional ou resultado de sabotagem de outra pessoa — acrescentou.

Na última segunda-feira (21), a candidatura de Wallim foi impugnada pela Comissão Permanente Eleitoral (CPE). Assim, o motivo é ‘ ‘, segundo a análise da Comissão Eleitoral.

Trata-se de uma tentativa de fraude que foi identificada, investigada e comprovada no âmbito da competência e das apurações realizadas pela Comissão Eleitoral (…) No caso em questão, a tentativa de fraude eleitoral se deu por meio da entrega de formulários à CPE com assinaturas que não foram reconhecidas pelos próprios sócios que seriam, em tese, subscritores dos mencionados documentos”, afirmou, portanto, o documento.

Assinamos um requerimento, reiterando que entendíamos que a nossa chapa deveria ser deferida e registrada. Pedimos a destituição, a renúncia do presidente do Conselho de Administração, o BAP, pois ele ocupa essa função e também é candidato. Portanto, há um conflito de interesse significativo. Pedimos a renúncia dele para que ele se afastasse do processo e permanecesse isento. Assim sendo, também solicitamos a destituição da atual Comissão Permanente Eleitoral — concluiu Wallim Vasconcellos.

Portanto, sem Wallim e também Pedro Paulo, que teve sua participação barrada, apenas três candidatos seguirão na disputa pelas eleições no dia 9 de dezembro. Dessa forma, continuam na corrida Rodrigo Dunshee, Luiz Eduardo Baptista (BAP) e Maurício Gomes de Mattos (MGM).

Publicado em colunadofla.com

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