O técnico Zé Ricardo concedeu uma longa entrevista coletiva nesta terça-feira, no Ninho do Urubu, e falou sobre diversos temas envolvendo o jogo contra o Palmeiras. Um ponto que chamou atenção foi quando um dos repórteres presentes exibiu para o treinador um vídeo da festa da torcida no Aeroporto Santos Dumont, onde a delegação rubro-negra vai embarcar para São Paulo logo mais. Zé gostou muito do que viu e aprovou.
– Emocionante, chega a arrepiar, a torcida do Flamengo é assim, não poderia esperar coisa diferente. A saudade da nossa torcida é muito grande por parte dos atletas, e a recíproca é a mesma – disse o treinador.
Zé Ricardo considera o jogo contra o Palmeiras como muito importante, mas não acredita que o duelo terá caráter decisivo para o rumo do Campeonato Brasileiro.
– O jogo tem uma importância muito grande, mas não é decisivo. É muito cedo para direcionar duas ou três equipes brigando pelo título. Fora a questão matemática, tem a confiança, que é importante, estamos num caminho crescente. Se a diferença fosse muito grande (em pontos), talvez tivesse o caráter decisivo. Temos de trabalhar jogo a jogo, como estamos falando – comentou.
Assim como o meia Diego, o técnico do Flamengo espera que a partida no Allianz Arena seja decidida nos detalhes.
– Estou visualizando a partida muito intensa, com as equipes brigando pelo espaço. Quando é assim, os detalhes acabam decidindo. As equipes vêm amadurecendo. Num jogo equilibrado, com duas equipes fortes como são, as duas terão oportunidades e bons momentos. Temos que minimizar os erros quando eles estiverem melhores e aproveitarmos nossas oportunidades – avaliou.
A possibilidade do Flamengo assumir a liderança do Brasileiro também foi um dos temas da entrevista coletiva. Zé Ricardo trata o assunto com naturalidade.
– Se tiver de vir a liderança, que venha de forma natural. Entusiasmo existe, eles sabem, temos um grupo experiente, estamos prontos, se vier a liderança. Estamos sabendo controlar os momentos, vão ocorrer oscilações na competição. Temos de manter equilíbrio para não nos sentirmos os melhores ou inferiores a ninguém. É importante a confiança, mas ela tem de vir com uma dose de humildade – recomenda.
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