A venda de Lucas Paquetá ao Milan obrigou o Flamengo a fazer uma entrevista coletiva para esclarecer pontos sobre a negociação. Na manhã desta quarta-feira, o presidente Eduardo Bandeira de Mello, o vice de futebol, Ricardo Lomba, e o diretor-geral e CEO, Bruno Spindel, explicaram como aconteceu a saída, por que a venda foi concretizada e ainda como não conseguiram a renovação com o jovem, mesmo oferecendo um salário melhor.
– É leviano pensar que em qualquer um de nós tinha interesse de nos desfazermos de um jogador que está no clube desde 11 anos, identificado com a torcida. Ninguém fica feliz em perder um ídolo desses. Grandes clubes europeus têm nos procurado há algum tempo – afirmou Lomba, que é candidato à presidência do clube no próximo triênio
– Tentamos renovar o contrato, com reajuste e novo prazo. Mas temos que olhar as aspirações profissionais. Ele queria jogar na Europa, jogar Champions, em um futebol mais estruturado. Não somos donos do atleta.
Segundo a "Coluna do Flamengo", os 35 milhões de euros e mais 10 milhões de euros em bonificações serão pagos em quatro parcelas. A primeira vai ser depositada até o dia 22 de outubr (5 milhões de euros), a segunda em janeiro de 2019 (15 milhões de euros), a terceira em julho de 2019 (10 milhões de euros) e a quarta em janeiro de 2020 (5 milhões de euros). Como o clube tinha 70% do direito do atleta, o Rubro-Negro vai receber cerca de 24 milhões de euros.
– Vale ressaltar que conseguimos passar pela janela de meio de ano, e o Paquetá fica até o fim do ano. No ponto de vista financeiro, é uma transação muito boa para o Fla. A maior parte do dinheiro fica para o próximo triênio – avisou Lomba.
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