O futuro do ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, estará em jogo na próxima segunda-feira, dia 20, no Conselho Deliberativo rubro-negro. O ex-mandatário corre o risco de suspensão de 180 dias e até expulsão do clube, em razão de processo interno por causa da escolha das cores das chapas no processo eleitoral de 2018.
O ex-vice presidente de finanças, Claudio Pracownik, é contra o processo. Ele se manifestou em sua conta no Twitter: “Sou contra esse procedimento administrativo-punitivo! Pela forma e pelo conteúdo; Objetiva e subjetivamente!” Já de acordo com Lauro Jardim, colunista de “O Globo”, três vices do clube – Luiz Eduardo Baptista (Relações Externas), Gustavo de Oliveira (Comunicação) e Wallim Vasconcellos (Finanças) – irão se licenciar dos cargos atuais para poderem participar da votação
Bandeira, na ocasião, lançou Ricardo Lomba pela chapa da situação e desejava ser representado pela cor azul, mesma cor desejada pelo então candidato Rodolfo Landim, mais tarde vencedor da eleição a atual presidente. A acusação no Conselho Deliberativo do clube é a de que o ex-presidente desrespeitou o estatuto do Flamengo ao se envolver na escolha.
Por dois triênios consecutivos (2013-2015 e 2016-2018) Eduardo Bandeira de Mello presidiu o Flamengo e é apontado como um dos maiores responsáveis pela recuperação fiscal, administrativa e financeira do clube. Nesse período, conseguiu reduzir a dívida que passava de R$ 750 milhões em 2012 para R$ 360 milhões em 2017.
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