A seleção do Peru, que enfrenta a França nesta quinta-feira, às 12h (de Brasília), tem os dois únicos representantes do Flamengo na Copa do Mundo de 2018, com Miguel Trauco e Paolo Guerrero.
A dupla faz parte de um de um grupo de 37 jogadores que disputaram um Mundial quando vestiam a camisa rubro-negra. E, na Rússia, eles podem acabar com um jejum de 32 anos: desde 1986, no México, um flamenguista não sabe o que é balançar as redes em Copas.
O responsável pelo último gol foi Sócrates, que marcou duas vezes naquele torneio, a última na goleada de 4 a 0 sobre a Polônia, nas oitavas de final, antes da queda para a França, nas quartas.
Sócrates, há 32 anos, era representante rubro-negro na seleção brasileira ao lado de Zico, que passou em branco em terras mexicanas. Os dois, aliás, que nunca decolaram como esperado no Flamengo, perdeu pênaltis contra a França – um na disputa, outro no tempo normal.
Zico, contudo, está entre os maiores artilheiros flamenguistas em Copas, com cinco tentos, três a mais que o próprio Sócrates, que com seus dois marcados em 86, ocupa o terceiro lugar geral. O líder dessa lista é Leônidas da Silva, que fez oito gols em cinco jogos em 1934.
Zico, que disputou os Mundiais de 1978 (um gol), 1982 (quatro) e 1986, é também o representante do Flamengo com o maior número de jogos, com 14, o dobro de Júnior Baiano, o segundo no quesito – o zagueiro fez as sete partidas na campanha do vice-campeonato de 1998.
Entre os flamenguistas em Copas, sete conseguiram ser campeões: Zagallo, Moacir, Joel e Dida em 1958; Brito em 1970; Gilmar em 1994; e Juninho Paulista em 2002.
Assim como Trauco e Guerrero, os últimos a representar o Flamengo em Copas também foram estrangeiros: Gonzalo Fierro, no Chile, em 2010; e Erazo, no Equador, em 2014. Já a seleção brasileira não conta com um rubro-negro também desde 2010, com Kleberson.
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