Depois de terem se unido pela criação da Primeira Liga, no início de 2016, a dupla Fla-Flu passou por momentos conflituosos nos bastidores ao longo do ano. O ápice da ‘briga’ aconteceu no clássico em outubro do ano passado, por conta da polêmica da interferência externa no gol do Henrique, que seria o empate tricolor na partida.

Passados pouco mais de quatro meses, os clubes parecem ter deixado as diferenças de lado. O Fluminense, sorteado como mandante da partida, se recusou a jogar o clássico com torcida única. Junto ao Fla, conseguiu autorização para que a final fosse jogada com portões fechados – o que não foi necessário, já que a dupla e a Ferj conseguiram derrubar a liminar que proibia as duas torcidas no estádio.

“O Fla-Flu é o maior clássico do futebol mundial. É um jogo que sempre envolve dramaticidade muito grande. (…) Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo… Os torcedores são todos irmãos, seres humanos e não podemos acreditar que na nossa sociedade as pessoas não possam conviver apenas por conta de times diferentes“, disse o presidente do Flu, Pedro Abad, em entrevista ao site​UOL Esporte.

Abad e o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, estarão juntos nas Laranjeiras na manhã deste sábado para conceder uma entrevista coletiva.

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