Bruno Henrique compartilha experiência com psicóloga e comemora: “Me motivou a voltar mais forte”

O início da temporada de 2025 para o Flamengo tem sido caracterizado por um notável desempenho coletivo da equipe. No entanto, mesmo nesse cenário, alguns jogadores se destacam individualmente. Um exemplo é Bruno Henrique, que teve um papel fundamental na conquista da Supercopa do Brasil e também no clássico contra o Vasco. Nesse contexto, o atacante expressa sua satisfação pela fase positiva e como a saúde mental tem contribuído para os resultados favoráveis.

Para retornar ao protagonismo no Flamengo, Bruno Henrique precisou se reinventar após uma grave lesão em 2022. Em uma entrevista ao Uol, o jogador relatou que enfrentou diversas críticas e incertezas em relação à continuidade de sua carreira após o incidente. Entretanto, ele começou a lidar melhor com a situação após participar de sessões de terapia com uma psicóloga.

– Antes da lesão eu já fazia trabalho com psicólogo e depois foi algo que passei a fazer mais. Foi uma lesão séria, ouvi muitas besteiras nas redes sociais, na televisão, pessoas falando que não voltaria a ser como era antes. Claro que eu não voltei como era antes, mas hoje também exerço uma nova função no meu time como centroavante –, disse Bruno Henrique, antes de acrescentar:

– Esse trabalho com a psicóloga me fez refletir em vários pontos da minha vida. Fico super feliz com o que fiz fora de campo, ela me deu esse gás para voltar melhor e bem. Mostrar para todo mundo que falou tantas besteiras sobre mim, sobre a minha lesão, que nós que vivemos no futebol conseguimos nos reinventar […] O mental foi onde eu trabalhei mais para ficar melhor quando pudesse voltar ao time.

Durante a gestão anterior, a falta de um psicólogo na comissão técnica gerou constantes debates. Naquela época, o vice-presidente de futebol, Marcos Braz, acreditava que não era necessária a presença de um profissional fixo nessa área. O dirigente afirmava que, sempre que necessário, o clube oferecia esse suporte aos jogadores de forma externa. Além disso, o Flamengo disponibilizava a psicóloga Carol Muniz, que era parte da base, para atender jogadores do elenco principal.

Com a nova diretoria, o Flamengo retomou a presença de um psicólogo fixo na comissão técnica, contratando Paulo Ribeiro. Anteriormente, ele atuou no Botafogo e, na década de 80, também trabalhou pelo Vasco.

Publicado em colunadofla.com