A iniciativa de 58 sócios do Flamengo, alguns integrantes de quatro grupos políticos e outros independentes, de criar o ‘Dia da Memória Rubro-negra’, no dia 8 de fevereiro, através de proposta de emenda ao estatuto, será analisada pelas comissões jurídica e de estatuto do Conselho Deliberativo.

O presidente do Conselho, Antonio Alcides, recebeu a lista nesta quarta-feira, e tem 15 dias para decidir se manda para votação a homenagem aos dez jovens do clube vítimas do incêndio no Ninho do Urubu no ano passado. A diretoria tem o entendimento inicial que a proposta caberia apenas ao Conselho Diretor.

Mas ela tem as mais de 50 assinaturas necessárias para que seja votada. As comissões do Conselho Deliberativo vão avaliar se mesmo assim há fundamento para incluir tal homenagem na carta do clube. Já que não há outras datas contempladas com esse tipo de homenagem.

Ainda há na diretoria quem veja o movimento com fundo político. Os grupos de oposição “SoFla” e “Flamengo da Gente” encabeçam a lista de assinantes, mas também há integrantes de grupos alinhados ao governo Rodolfo Landim, como o “Sinergia Rubro-negra”.

Entenda a homenagem

Um total de 58 sócios assinaram o documento entregue ao Conselho Deliberativo para tornar a data 8 de fevereiro no ‘Dia da Memória Rubro-Negra’. Pelo alto número, o presidente do Conselho, Antônio Alcides, é obrigado a encaminhar o pedido, que terá 15 dias úteis para ser validado. A pauta ainda precisa ser apresentada ao restante dos conselheiros, que podem sugerir mudanças antes da votação ser marcada.

O projeto ‘Dia da Memória Rubro-Negra’ é uma forma de homenagear Athila Paixão, Arthur Vinícius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo Santos, Pablo Henrique, Rykelmo de Souza Vianna, Samuel Thomas Rosa e Vitor Isaías, vítimas do incêndio.