O Conselho de Administração do Flamengo decidiu, nesta segunda-feira à noite, absolver o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello após acusação de ter interferido no processo de escolha das cores das chapas na última eleição, realizada em dezembro.
Apoiadores de Bandeira cantaram o hino do Flamengo após a votação #gefla pic.twitter.com/2S2x4NK2KP
Antes da votação, Eduardo Bandeira de Mello se defendeu por 15 minutos. Flávio Willeman, ex-vice jurídico, fez a defesa do ex-presidente. Depois, 88 conselheiros votaram: 47 contra a suspensão e 41 a favor.
Eduardo Bandeira de Mello chega para votação — Foto: Marcelo Baltar
A atual gestão, comandada pelo presidente Rodolfo Landim, se articulou para tentar a suspensão de Eduardo Bandeira de Mello. Quatro vices, inclusive, pediram licença para participar da votação: Luiz Eduardo Baptista, o BAP (Relações Externas), Gustavo Oliveira (Comunicação e Marketing), Wallim Vasconcelos (Finanças) e Adalberto Ribeiro (Gabinete). O vice geral e jurídico, Rodrigo Dunsshe, também participou, mas não precisou se afastar por ser membro nato do Conselho.
Em contrapartida, antigos e conhecidos nomes da Gávea fizeram "campanha" prol Bandeira na votação no Conselho de Administração. Kleber Leite e Marcio Braga, por exemplo, estavam do lado do ex-presidente. A mobilização deu resultado e ajudou a evitar a suspensão do ex-dirigente.
Eduardo Bandeira comemora o resultado: "Foi feito justiça" #gefla pic.twitter.com/Vmm4FRPbk3
O julgamento foi presidido por Delair Dumbrosck, vice-presidente do CoAd, uma vez que o presidente Bernardo Amaral está envolvido no processo e, por isso, impedido de presidir a sessão. Os votos são secretos.
Flávio Willeman, ex vice-juridico que fez a defesa de Bandeira, comemorou ao lado de Ricardo Lomba: "Confiava do Coad, órgão isento. Ficou comprovado que o Bandeira não violou o estatuto e não merecia ser punido" #gefla pic.twitter.com/Hg9DcoH13a
* Repórter da Rádio Globo
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