Faltando pouco mais de um mês para a bolar rolar pela primeira rodada do Brasileirão 2019, ainda há muita coisa pendente e mal resolvida acerca dos direitos de transmissão da competição. Os clubes que vivem maior ‘instabilidade’ sobre esse tema são aqueles que fecharam com o Grupo Turner, em especial Palmeiras e Athletico Paranaense.
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Como explica o Blog do Marcel Rizzo, Palmeiras e Athletico Paranaense são os únicos clubes que não fecharam sequer uma parte do pacote com a Rede Globo – nem mesmo para TV aberta ou pay-per-view -, situação que pode criar um vácuo imenso de transmissões. Se não houver acordo entre as partes, 16 rodadas do Campeonato terão duas partidas ‘no escuro’ e outras 20 terão uma partida não transmitida, totalizando 52 jogos sem exibição.
Isso acontece porque a Globo não teria o direito de exibir partidas de rubro-negros e alviverdes em suas plataformas, enquanto o grupo Turner, paralelamente, só tem o direito de exibir 42 confrontos preestabelecidos, partidas em que seus sete contratados estarão em ação. Além do Verdão e do Rubro-Negro, Santos, Inter, Bahia, Fortaleza e Ceará também fecharam com o grupo para TV fechada, mas cederam os direitos à Globo em parte do pacote.
Pessoal, sim, o rádio é uma opção para os 26 jogos do Palmeiras sem transmissão caso não haja acordo com a Globo. Mas lembrando que as transmissões das rádios vão precisar ser in loco. Muitas fazem tubão narrando e vendo pela TV nos jogos fora de casa. Isso não vai dar mais.
— Allan Simon (@allansimon91) 22 de fevereiro de 2019
Neste cenário, as únicas rodadas em que todas as dez partidas estão garantidas em transmissão são as que reservam o encontro entre Palmeiras e Furacão, programados para a oitava rodada do primeiro turno e 27ª do segundo. O principal motivador para o desacordo entre as partes é a divergência em quantias pagas para cada clube.
“Nada ainda. Estamos conversando, eles [Globo] estão inflexíveis, têm a rigidez deles. Não podemos ganhar R$ 6 milhões por ano e Flamengo e Corinthians R$ 120 milhões por ano”, afirmou categoricamente Mauro Celso Petraglia, homem-forte do futebol do Athletico.
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