Tudo indica que não. E isso não é nenhum demérito ao jogador. Ídolo absoluto no Flamengo e na Inter de Milão, Adriano ainda tem passagens de relativo sucesso no São Paulo e no Corinthians – atuou em alto nível no Morumbi enquanto no Timão, mesmo jogando muito pouco, foi campeão brasileiro. Um currículo e tanto, não?

A história pela Seleção Brasileira também é rica. Os 27 gols marcados com a Amarelinha o colocam entre os 20 maiores artilheiros da história da Canarinho. Isso sem contar o quanto foi decisivo na inesquecível conquista da Copa América, em 2004, e da Copa das Confederações, um ano mais tarde. A grande performance em uma Copa do Mundo acabou nunca acontecendo, mas esta é uma sina que muitos ex-craques carregam.

Neste momento, procurar entender as escolhas do Imperador parece ser mais proveitoso para quem admira o jogador. O torcedor age por instinto ao pedir o retorno, mas Adriano já cansou da rotina do futebolhá alguns anos. Muito mais cedo do que nós esperávamos, é verdade, mas respeitando o seu próprio tempo. E isso é o mais importante em toda essa história.