Por: Venê Casagrande
O Flamengo segue o planejamento para a atual temporada e não é segredo o intuito de contratar um atacante de velocidade. Por isso, o Rubro-Negro demonstrou interesse e planejou fazer proposta por Keno, que atua pelo Pyramids, do Egíto. Porém, após reunião que aconteceu neste sábado (05), entre o empresário do atleta, Edson Neto, e o clube egípcio, a sinalização não foi positiva para a equipe carioca.
O Pyramids não deseja vender parte de Keno, apenas a totalidade do jogador. O Flamengo estava disposto a comprar algo em torno de 70% do atacante, por 6 milhões de dólares (cerca de R$ 22,2 milhões). A diretoria egípcia no entanto, só aceita conversar, se a proposta for a partir de 10 milhões de dólares (R$ 37,1 milhões), o que dificulta a vida do Rubro-Negro. O intuito do time comandado pelo argentino Ricardo La Volpe é de recuperar o dinheiro investido no atleta.
Vale frisar, que o Flamengo não chegou a fazer proposta oficial. Isso só aconteceria, após uma sinalização positiva dos dirigentes egípcios. Antigo diretor geral e agora “negociador” do Rubro-Negro, Bruno Spindel é quem estava à frente da negociação e já foi comunicado do desfecho negativo da reunião através de mensagem por WhatsApp. Residente na Itália, o representante de Keno foi ao Egíto apenas para negociar uma eventual saída do jogador.
Keno teve o nome aprovado pelo Centro de Inteligência e Mercado (CIM) do Fla. O jogador, de 29 anos, tem proposta de um clube árabe, que ofertou 14 milhões de dólares (cerca de R$ 53 milhões). Entretanto, o atacante não tem interesse em atuar na Arábia e prefere retornar ao Brasil. Inclusive, os dirigentes cariocas contavam com a vontade do atacante para poder contratá-lo.
Após se destacar no Palmeiras, Keno foi vendido por R$ 37 milhões e se juntou a outros brasileiros, como Rodriguinho, Carlos Eduardo, Ribamar e o técnico Alberto Valentim, hoje no Vasco da Gama. Entre os nomes citados, apenas o meio-campista ex-Corinthians não deixou a equipe, que passa por problemas financeiros.
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