Foram quinze anos na Europa, mas dois meses no Brasil bastaram para levar Filipe Luís à loucura – no bom sentido. O lateral carrega bagagem de times gigantes como Ajax, Chelsea e Atlético de Madri, mas foi a Maior Torcida do Mundo que o conquistou de vez. Torcedor do Flamengo desde criança, o camisa 16 já conhecia a força da Nação, mas revelou que dentro de campo a emoção é outra.
Em entrevista ao portal UOL Esporte, o lateral falou da Maior Torcida do Mundo com muito carinho e admiração. Filipe comparou a Nação com a torcida do Atlético de Madri e afirmou que no Maracanã o clima é outro.
– A torcida do Atlético de Madri, em alguns jogos no Vicente Calderón, pulava, cantava e aplaudia. Em alguns jogos, os jogos importantes, partidas de Champions League, nesses jogos, realmente, a gente sentia esse calor. Um ambiente espetacular, insuperável. Mas nos outros jogos era só a parte da torcida atrás do gol. O resto não animava -, declarou.
Ao falar da torcida do Flamengo, Filipe subiu o tom. Se mostrou impressionado e contou que chegou a ter dores de cabeça após jogos por conta da vibração da Magnética.
– Mas a torcida do Flamengo é em todo jogo. Em todo jogo, todo o Maracanã cantando. Dói a cabeça. Eu cheguei em casa, depois de um jogo, com dor de cabeça do barulho da torcida. A força que a torcida do Flamengo faz durante os 90 minutos é uma coisa que é só estando lá para entender. Pro bem e, acredito, pro mal. Quando o time estiver perdendo, não deve ser fácil. Você sente do campo a força que a torcida impõe no grito, nos cantos e tudo mais -, disse.
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O lateral disse que impressiona também o carinho de torcedores fora do estádio. Filipe contou que é abordado pela Nação até mesmo no dia-a-dia.
– Na rua, por exemplo. Lá na Espanha, eu tinha uma vida tranquila. Sim, todo mundo me conhecia. Mas, aqui, o torcedor faz questão de te transmitir o que ele tá sentindo, se está feliz, se não está. O torcedor, sempre que te vê na rua, vem falar contigo. Não deixam passar despercebido. Lá, às vezes, eu saía, todo mundo conhecia, mas ninguém falava nada. Aqui, não. Aqui todo mundo fala –, contou.
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