Roberto Assaf: “Fla joga como gigante, derrota Bahia e retoma liderança”

O Flamengo, com o Maracanã cheio, e pose de time grande, tomou desde o começo a iniciativa do jogo, e acabou sendo premiado com os dois gols no fim da primeira etapa, o suficiente para derrotar o Bahia por 2 a 0, retomando a liderança do Brasileiro.

Pois não seria exagero algum afirmar que o Rubro-Negro se comportou como gigante, como deve sempre fazê-lo, e que o time visitante exibiu, até o intervalo, covardia excessiva, desnecessária, como se viu no tempo derradeiro. O placar, no entanto, foi justo, pelo desejo de vitória que a equipe da Gávea teve desde que a bola rolou. Destaques para Diego Alves, Renê, Diego, e alguns momentos de Vinícius Júnior.

Mal começou o jogo e ficou logo evidente que o Bahia permaneceria plantado atrás, na esperança de acertar um contra-ataque fatal, e que o Flamengo, dono do espetáculo, e a sua torcida, teriam que ter respectivamente muita paciência e criatividade para superar a retranca do adversário. Lucas Paquetá, em chute longo, aos seis minutos, e Léo Duarte, em sobra de escanteio, aos sete, quase marcam.

O Rubro-Negro tinha o controle total da partida, e buscava, com trocas de passes, criar oportunidades. O time visitante conseguia, com alguma eficiência, manter o zero no placar, mas com menos de 15 minutos passou a cometer dois erros – retardar o jogo, e pior, abrir mão por completo de ir à frente. Assim, acabou castigado, antes do intervalo. Aos 41, após tabela com Renê, Diego entrou livre e empurrou para dentro: 1 a 0. Aos 45, Renê, olha ele aí de novo, lançou Lucas Paquetá, que deu cavadinha para encobrir Anderson: 2 a 0.

O Flamengo voltou com Rômulo na vaga de Jonas, que sentiu indisposição estomacal. E o Bahia, mesmo sem mudança, passou a ser agressivo, jogando ofensivamente. A ordem era tomar a bola na intermediária e partir para cima. E o Flamengo, pelo contrário, dando campo ao adversário, para surpreendê-lo nos contra-ataques. Aos 13, Léo Duarte, machucado, deu lugar a Thuler.

O time da Boa Terra, tocando a bola, se aproximava da área rubro-negra, mostrando que poderia ter melhor sorte na partida se não tivesse se fechado tanto no primeiro tempo. Na sequência, a troca de um meia, Vinícius, por um homem de frente, Júnior Brumado. De qualquer forma, deixava a equipe baiana espaços razoáveis para o Rubro-Negro sair em velocidade, o que nem sempre ocorria porque havia um certo preciosismo, toque ou drible em excesso.

Aos 29, Guto Ferreira arriscou tudo, lançando Flávio e Allione. E Barbiéri pôs Jean Lucas no lugar de Henrique Dourado. Pressionada, a defesa carioca exibiu falhas de marcação. Aos 36, Diego Alves fez duas defesas espetaculares, em chutes de Zé Rafael e Élber. Daí em diante, o Bahia cansou, e se não jogou a toalha, sentiu que a causa estava perdida.

Reprodução: Roberto Assaf | Rua Paysandu

Fonte: http://colunadoflamengo.com/2018/05/roberto-assaf-fla-joga-como-gigante-derrota-bahia-e-retoma-lideranca/

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