“Só se os rivais forem bem incompetentes”, pondera jornalista sobre possível hegemonia do Flamengo

A emblemática temporada do Flamengo deixou lições, principalmente, para seus adversários brasileiros. A necessidade de um processo completo de reestruturação, alinhado com investimentos pontuais, finalmente trouxeram o clube rubro-negro ao lugar tão sonhado e desejado. A receita carioca deve atingir R$ 900 milhões – maior do que todos os outros clubes nacionais – e abre um debate sobre a hegemonia rubro-negra nos próximos anos. O tema, é claro, foi analisado cuidadosamente por Rodrigo Mattos em seu blog.

Quem defende esta tese (hegemonia) entende que a força econômica do clube vai tornar impossível para rivais competirem, como ocorre em países europeus. É verdade que o Flamengo teve uma receita maior do que todos os outros clubes brasileiros em 2019 e é provável que o clube se consolide como o mais rico do país nos próximos anos. Pense se todos os clubes seguirem a cartilha básica: ajeitar as finanças, equacionar as dívidas e explorar ao máximo o potencial da sua torcida. Todos teriam potencial de crescimento. O exemplo é o Athletico -, analisou.

O jornalista aponta, ainda, que a reestruturação no Flamengo foi completa – desde as categorias de base – o que turbinou a construção do elenco até chegar ao patamar atual.

O que é pouco falado é que o Flamengo não se profissionalizou só nas finanças. Sua base foi totalmente reestruturada e passou a gerar jogadores como Paquetá e Vinicius Júnior, que turbinaram a construção do time atual. Times como o Fluminense e o Vasco também têm suas bases boas, mas ficam com o pires na mão na hora de vender. No Brasil, um jogador revelado pode desequilibrar a liga, como aconteceu com o Neymar e, em menor proporção, com Gabriel Jesus em 2016. Isso tudo só vira hegemonia se os rivais foram bem incompetentes -, pontuou.

Fonte: https://colunadofla.com/2019/12/so-se-os-rivais-forem-bem-incompetentes-pondera-jornalista-sobre-possivel-hegemonia-do-flamengo/

Share this content: