Troca de preparadores físicos e metodologias geram preocupações com lesões musculares no Flamengo

Jorge Sampaoli foi anunciado no dia 14 de abril pelo Flamengo. O treinador chegou ao Rubro-Negro para substituir o demitido Vítor Pereira. O português deixou o clube carioca junto à comissão técnica pessoal, dentre eles, o preparador físico Mário Monteiro. Por isso, há preocupação com a troca realizada e, consequentemente, a mudança de metodologia.

Com Sampaoli, chegaram ao Flamengo dois preparadores físicos: Pablo Fernández e Marcos Fernández. Após os primeiros treinos e analisando os dados de quilometragem percorridos pelos atletas nas partidas, ambos apontaram ao comandante argentino a necessidade de fazer os atletas ‘correram mais’ para cumprirem a ideia tática do treinador.

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A metodologia adotada nos trabalhos físicos, a partir disso, sofreu alteração com Jorge Sampaoli – se comparado com o que era feito com Vítor Pereira. A carga de trabalho também aumentou. Por isso, o departamento médico rubro-negro entrou em ação e tenta ‘frear‘ o ímpeto do argentino e da nova comissão técnica, buscando alinhar a melhor estratégia física para aplicar ao plantel.

Sampaoli, vale citar, é entusiasta da tecnologia e da ciência, ou seja, aceita todos os feedbacks do departamento médico do Flamengo. Porém, entende ser necessário chegar ao ‘ápice físico’ o quanto antes, visando aplicar e exigir do elenco tudo o que é desejado pelo treinador. As lesões musculares, por outro lado, são o que deixam o DM preocupado e freiam o hermano.

É comum, em qualquer esporte, haver problemas musculares logo quando ocorre a troca de metodologia e/ou de trabalho físico nos atletas, mesmo quando realizado da melhor forma possível. Embora o Flamengo busque respeitar o processo, alguns jogadores já têm apresentado problemas de contusões ou desgastes acentuados: Ayrton Lucas, Gerson, David Luiz, Léo Pereira e Everton Ribeiro são alguns desses casos.

O Flamengo, além de trocar a metodologia, substituiu profissionais, acrescentando carga de trabalho aos jogadores. Dessa forma, é considerado “normal” alguns atletas sentirem mais que os outros, inclusive, apresentado contusões musculares. O departamento médico, portanto, tenta intervir para que o elenco não ‘estoure’ e sofra com múltiplas lesões.

AUGE FÍSICO DO ELENCO
Internamente, a nova comissão técnica do Flamengo entende ser possível colocar o time ‘na ponta dos cascos’ até final de junho. Para isso, no entanto, seria importante que os jogadores não perdessem sessões de treinamentos por conta de contusões. Até por isso, Sampaoli, embora tenha aumentado a carga de trabalho e a intensidade, tem respeitado o processo apresentado pelo departamento médico.

Vale salientar que Sampaoli não trata como um “erro da preparação física de Vítor Pereira” a atual condição dos jogadores do Flamengo. O treinador alega que a forma de atuar dos técnicos são distintas e exigem de forma diferente dos atletas. O que era ‘suficiente para cumprir os pedidos táticos do português’, passou a não ser com o argentino.

Fonte: https://colunadofla.com/2023/05/troca-de-preparadores-fisicos-e-metodologias-geram-preocupacoes-com-lesoes-musculares-no-flamengo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=troca-de-preparadores-fisicos-e-metodologias-geram-preocupacoes-com-lesoes-musculares-no-flamengo

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