O ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, participou, hoje (23), de uma audiência pública para discutir maneiras eficazes de combater a violência em eventos esportivos. Na Comissão do Esporte, o ex-dirigente e atual deputado federal defendeu a ideia de responsabilizar individualmente os torcedores por seus atos, em vez de punir as instituições.
— *CPF os bandidos têm, não adianta punir o CNPJ. Parece que as pessoas não querem punir os verdadeiros culpados. Além de punir o CNPJ das torcidas (organizadas), às vezes têm situações ridículas como punir o estádio… interditam o estádio como se o estádio tivesse culpa de alguma coisa* -, afirmou Bandeira de Mello durante sua fala na Comissão do Esporte.
Além disso, o ex-presidente do Flamengo também se manifestou nas redes sociais sobre o tema. Ele declarou: “Reitero minha posição de que um torcedor violento não pode ser considerado um verdadeiro torcedor, mas sim um criminoso. É essencial que esses indivíduos sejam identificados, responsabilizados e punidos de acordo com a lei, através do seu CPF”.
— *A gente foi pleitear a punição ao CPF, porque, até então, não tem como ficar punindo só o CNPJ. Pune o CNPJ, mas deixa o CPF livre de quem realmente fez o problema, quem arrumou a briga, quem causou o tumulto. Então, a nossa reinvidicação é essa, que a punição saia do CNPJ da torcida organizada -*, acrescentou Bandeira de Mello.
A audiência pública de hoje tratou do Projeto de Lei 2357/2023, que propõe alterações na Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003, conhecida como Estatuto de Defesa do Torcedor. Se aprovado, o projeto trará medidas para combater a violência em eventos esportivos.
Enquanto a Câmara dos Deputados discute questões esportivas nos bastidores, o Flamengo se prepara para seu próximo jogo. O time enfrentará o Bolívar (BOL) às 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (24), no Estádio Hernando Siles, em La Paz, pela terceira rodada da Libertadores.
Publicado em colunadofla.com
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