EI: “Análise: Flamengo não demonstra vontade de vencer e se contenta com segundo lugar”

O Flamengo foi até a Argentina enfrentar o River Plate, na última quarta-feira (23), no estádio Monumental, pela última rodada da fase de grupos da Libertadores com apenas um pensamento: conquistar a vitória para terminar na liderança do Grupo 4. Mas ficou apenas na reflexão, e o time de Mauricinho (Barbieri, suspenso, não estava liberado para estar no banco) ficou no 0 a 0.

O resultado, em si, não foi ruim se analisar as circunstâncias, por se tratar de uma partida contra uma das equipes mais tradicionais na América do Sul e fora de casa. Mas a apresentação da equipe do Flamengo não foi a ideal para quem desejava conquistar os três pontos sobre os hermanos. Durante os 90 minutos, os rubro-negros não tiveram uma postura ofensiva e demonstravam satisfação com o empate. Entretanto, na visão do auxiliar, atuar no Monumental não é uma tarefa fácil.

Não acho que tivemos uma postura tão devagar. Mas acho que devíamos ter atuado melhor na decisão. Jogar aqui dentro (no Monumental) é difícil. Viemos buscar os três pontos. Mas da beira do campo vi que estava difícil”, disse Mauricinho em coletiva de imprensa.

Rodinei tenta passar pelo marcador durante o jogo (Foto: Reprodução)

A posse de bola, por exemplo, foi um critério que chamou atenção. O Flamengo dificilmente “perde” nesse quesito e foi derrotado com louvor pelos argentinos, que ficaram 59% com a retenção da bola (o Rubro-Negro, portanto, teve 41%).

Demora para mexer no time:

Com a necessidade de vencer, o Flamengo demorou (e muito) para mudar a equipe. A primeira substituição feita por Mauricinho foi feita apenas aos 37 minutos do segundo tempo, quando sacou Jean Lucas e Dourado para colocar Jonas e Lincoln, respectivamente. A terceira e última mudança foi aos 42, quando Marlos Moreno substituiu Vinicius Junior.

Tem saldo positivo? Tem!

Se a postura ofensiva do Flamengo não foi elogiada, o mesmo não se pode dizer do setor defensivo. Com a dupla de zaga reserva, formada por Léo Duarte e Rhodolfo, existia a preocupação de como seria a atuação da dupla, que pouco atuou junto.

Os dois, com o apoio de Cuéllar e Jean Lucas, que jogou como uma espécie de segundo homem, conseguiram sair de campo sem ser vazados, o que foi comemorado por Rhodolfo após a partida.

No primeiro tempo, fomos muito abaixo. A gente caiu no jogo deles e correu errado. No segundo, conseguimos acertar, nos fechamos na defesa. Mas eles também se fecharam, é uma equipe muito rápida. Conseguimos sair de mais um jogo sem sofrer gols“, disse o zagueiro, em entrevista àTV Globo.

Próximo desafio:

O Flamengo já precisa virar a chave e focar no confronto com o Atlético-MG, sábado (26), às 21h, em Belo Horizonte, pela sétima rodada do Brasileirão. Para este duelo, Barbieri não vai ter à disposição Réver e Juan, lesionados, e Rhodolfo e Cuéllar, suspensos. A defesa, portanto, vai ser formada por Léo Duarte e Thuler.

Reprodução: Esporte Interativo

Fonte: http://colunadoflamengo.com/2018/05/ei-analise-flamengo-nao-demonstra-vontade-de-vencer-e-se-contenta-com-segundo-lugar/

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