Flamengo Bipolar? Que palhaçada é essa? Longe, muito longe disso!

Salve, salve, Nação Mais Linda do Mundo!

Mais uma semana e mais um tema polêmico: a suposta bipolaridade rubro-negra e o grande poder influenciador de nossa imensa nação!

É fato que a Nação Rubro-Negra, com sua inigualável capacidade de influência (seja para o bem ou para o mal) mexe com o Brasil quando se fala de futebol. Nesse quesito, somos imbatíveis, mas isso pode ser extremamente nocivo ou benéfico do ponto de vista do rendimento de nosso time em campo. Digo isso baseado nos longos anos flamengos, onde percebo que alguns jogadores do elenco (seja qual for a época) deixam-se influenciar (positiva ou negativamente) pela opinião de nossa imensa massa (principalmente hoje em dia, com a enxurrada de mídias sociais espalhadas pelos aplicativos de nossos celulares).

Quantas vezes já alçamos jogadores medianos à condição de ídolos (vide Ronaldo Angelim – o Magro de Aço) ou enterramos jogadores promissores que chafurdaram na lama e no ódio da torcida? (Permitam que eu me furte a exemplos negativos – não acho que o momento seja oportuno). Por esse motivo pergunto a vocês, leitores dessa coluna: “O Flamengo é bipolar?” E já respondo a todos: “Menos, muito menos”! O que percebemos é uma variação e inconstância nas apresentações da equipe, afinal de contas todos são seres humanos e, a partir dessa condição, suscetíveis a falhas e variações de desempenho pautadas pelas críticas ou pela chuva de elogios (isso mesmo!).

Todos sabemos que nós, torcedores do Flamengo, somos bipolares (vamos do céu ao inferno no intervalo de 90 minutos)! Ou não? Claro que não!!! Somos APAIXONADOS por esse amado clube que arrebata nossos corações na alegria e na tristeza. Não podemos confundir essa paixão com um mero diagnóstico que não remete à paixão pelo Mais Querido. Afinal de contas, quem não veste Rubro-Negro é fadado a ocupar a irrelevante condição de integrar o time de “apenas alguns”.

Devido a essa análise, não acho que o resultado da partida do último sábado será relevante o bastante para frear a continuação da boa campanha do nosso escrete. Acredito numa recuperação em curto período (principalmente após a eliminação na Sul-Americana, devido ao fato de termos mais tempo para recuperação). Nas últimas partidas estávamos sentindo o peso da imensa entrega de nossos atletas e vínhamos perdendo o pique da remada (parafraseando nosso querido Mauro César Pereira da ESPN). Como nosso esquema necessita de entrega total, com marcação alta e sem brecha para as saídas dos adversários, a oscilação com a perda de intensidade seria mera questão de tempo.

Para que essa entrega continue cabe a nós, torcedores, fazermos nossa parte e não pararmos de apoiar o time (chega de criticar por criticar, afinal de contas empatar com o São Paulo no Morumbi será sempre considerado um resultado normal, mesmo com a diferença atual na pontuação dos dois times). Principalmente se quisermos continuar colhendo resultados bons nas piores condições possíveis (lembro a vocês que não temos casa). A falta de um estádio DECENTE no Rio de Janeiro faz com que sejamos o time de melhor campanha de visitante em toda a história do Campeonato Brasileiro (afinal de contas jogamos todas as partidas fora). E não me venham com a história de que estamos em casa em qualquer lugar do Brasil. Não estamos não! E estamos sim! Explico: do ponto de vista da torcida pode não pesar definitivamente contra, pois numa demonstração de que o Mengão é o ÚNICO TIME DE ALCANCE NACIONAL, nossa Nação tem abraçado e levado nossos jogadores a fazerem mais do que podem física e tecnicamente nesse campeonato tão disputado, enchendo nosso peito de orgulho ao fazermos parte dessa incomensurável declaração de amor. Mas jogar no Rio faz uma falta danada!

Queiramos ou não, deixar de jogar no Maracanã, tendo que viajar todo jogo, pesa demais. Psicologicamente! Estatisticamente! Fisicamente! Espiritualmente! Magneticamente! Nossa casa é no Rio de Janeiro; mesmo que possamos e devamos nos apresentar fora do RJ vez ou outra. Aí é que entra a razão. Logisticamente falando, jogar no Maraca é sensacional. Os jogadores têm a possibilidade de ir com seu próprio carro pro estádio, ou mesmo podem se encontrar no Ninho no final da manhã para, após o almoço, saírem juntos dispensados da necessidade da concentração. O tempo de convivência familiar dos atletas é de suma importância emocionalmente. A família os abraça. O cara se sente muito mais feliz e o prazer em desempenhar seu papel é infinitamente maior. Isso é fato!

Por isso galera, faço um apelo a todos: Vamos todos juntos! Um só canto! Um só coração! Unidos com o grupo que nos representa! Apoio irrestrito com 100% de engajamento! No Rio ou Off-Rio! Não importa! Ninguém é mais ou menos Flamengo! Bipolares ou não, deixemos que os outros nos rotulem! Danem-se! Fiquem com seus rótulos! Eu quero mais é ser feliz! E felicidade tem um só nome: FLAMENGO!!!

Saudações Rubro-Negras a todos!!!
O Flamengo simplesmente é!

Fabio Monken

Assistam ao Resenha de hoje, onde nossos brilhantes colegas debatem sobre o tema abordado nesta coluna, clicando neste link: http://colunadoflamengo.com/2016/10/resenha-do-ceu-ao-inferno-pode-torcida-contagiar-o-time-part-pedro-caruso/

Dê sua opinião. O debate é salutar sempre!

Fonte: http://colunadoflamengo.com/2016/10/flamengo-bipolar-que-palhacada-e-essa-longe-muito-longe-disso/

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