Na manhã desta segunda (12), representantes do Flamengo estiveram presentes no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ), situado no Centro do Rio de Janeiro, para audiência de conciliação sobre o incêndio no Ninho do Urubu, ocorrido no último dia 8 de fevereiro. Mais uma vez, no entanto, clube e Ministério Público não chegaram a um acordo.
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Como destaca o Globoesporte, esta foi a quarta audiência entre as partes, sendo realizada de forma fechada, por motivo de Justiça. Ao final do encontro, representantes do clube e do Ministério Público do Trabalho optaram por não falar à imprensa. O único a comentar sobre o encontro foi o juiz de conciliação, Múcio Borges, que ressaltou a dificuldade em fechar uma composição devido à gravidade do episódio.
“Essa é a quarta audiência visando uma composição, é uma negociação muito difícil, mas estamos evoluindo. Tivemos hoje uma reunião bem proveitosa, remarcamos essa audiência para uma outra data para tentar uma composição efetiva. E nessa próxima audiência achamos por bem chamar o Ministério Público do Trabalho, a Procuradoria do Estado e a Defensoria. Com esses outros órgãos, talvez consigamos fazer uma composição”, afirmou.
Uma nova audiência está programada para o próximo dia 29 de agosto, com a presença de membros da Procuradoria e da Defensoria do Estado. Perguntado sobre o motivo da demora para o acordo ser fechado – seis meses já se passaram desde a tragédia -, Borges explicou:
“São vários entraves. Porque realmente foi um evento atípico, uma fatalidade sem precedentes na história do futebol e são várias questões envolvidas. Tem as famílias, que o Flamengo tem feito acordos individuais, danos morais coletivos, realmente é uma negociação difícil (…)Ainda não houve uma proposta objetiva de valores do Ministério Público e do Flamengo. Ainda não temos esse parâmetro para dizer se é distante ou não”, concluiu.
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