O borderô indica que foram R$ 2,5 milhões de receita líquida no Vasco x Flamengo realizado em Brasília. Mas como o Cruz-Maltino vendeu o mando de campo a uma empresa em dezembro do ano passado, recebeu antecipadamente algo entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão, conforme Alexandre Campello afirmou em entrevista.
No "Redação SporTV" desta terça-feira, o quase xará do presidente vascaíno, Rodrigo Capello, analisou se foi benéfico ao time de São Januário ter realizado essa venda. Segundo o jornalista, o próprio clube poderia ter levado a partida para o Mané Garrincha, mas a necessidade financeira no fim do ano passado e a urgência de dinheiro falaram mais alto.
– Acho que foi um mau negócio, sim. Poderia fazer o negócio sozinho em Brasília. A empresa paga o aluguel, e vai no Vasco na outra ponta. O negócio da empresa é esse, ter o prejuízo ou o lucro, dependendo da bilheteria. Se o Vasco pensasse nisso, estrategicamente, poderia levar um ou dois jogos para Brasília. Algo que tem que se considerar também é o desempenho esportivo. Seria muito melhor ter a situação de organizar o jogo porque, ao menos, receberia o lucro.
No fim de 2018, o Vasco estava com salários atrasados, com problemas financeiros e precisando evitar uma queda no Campeonato Brasileiro. Como forma de encontrar mais renda e aliviar momentaneamente os problemas com o dinheiro, Alexandre Campello optou por vender dois mandos de campo, como foram os jogos contra CSA (em Cariacica) e Flamengo (Brasília). Sendo que apenas o segundo rendeu lucro à empresa terceirizada.
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