O Flamengo foi melhor do que o Palmeiras na maior parte do jogo.
Mais trocas de passes, mais posse de bola e mais finalizações certas.
O Flamengo tem consciência tática, hoje, e a mudança para o início do ano foi rápida. Maurício Barbieri acompanhava os treinos de Carpegiani e sabia o que andava errado. Os jogadores gostam de seu trabalho, no dia a dia.
O Palmeiras é melhor quando consegue recuperar a bola no ataque. É o time do desarme na frente, não da troca de passes. Desperdiça a bola mais do que deveria. Quando tinha nove desarmes no jogo, cinco no campo de ataque, dominava o jogo. Quando houve a mudança, quando se percebia o Flamengo mais forte, olhar a estatística ajudava a entender uma parte do problema. O Palmeiras passou a recuperar menos da metade das jogadas no campo de ataque, a maior parte dos desarmes no campo de defesa.
Era a febre. O sintoma, não a doença. A falha é não conseguir trocar passes a ponto de envolver o adversário e empurrá-lo para a defesa.
O Flamengo é líder do Brasileirão, quatro pontos acima do segundo colocado e oito à frente do Palmeiras, rival provável no retorno da Copa do Mundo. Vai ser outro campeonato, com as saídas de jogadores, como Felipe Vizeu e Vinicius Júnior. Mas a força do Flamengo agora é coletiva. O Palmeiras vai ter de se fortalecer para tirar os oito pontos de distância.
Reprodução: Blog do PVC | Uol Esporte
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