A última vez que o Flamengo teve uma história boa para contar contra os chilenos na Libertadores foi justamente na primeira vez que enfrentou uma equipe do país andino. Após o título sobre o Cobreloa, em 1981, a maré virou, a ponto de os times do Chile se tornarem uma pedra no caminho rubro-negro. Nesta quarta-feira, contra o Universidad Católica, a equipe de Zé Ricardo tentará removê-la em Santiago.
O Flamengo vem de uma boa estreia contra o San Lorenzo, da Argentina, que ajudou a apagar a decepção com o vice-campeonato da Taça Guanabara e renovar a confiança do time.
– Não vamos mudar o jeito de jogar. É assim em qualquer lugar do mundo. O Flamengo é grande e se impõe – diz Pará.
A história rubro-negra contra os chilenos, na Libertadores, mostra que um pouco de cautela pode ser bom. Depois da conquista de 1981, o Flamengo enfrentou times do país oito vezes: foram cinco derrotas, duas vitórias e um empate.
Para se ter noção da dificuldade que o rubro-negro enfrenta quando tem um adversário do Chile pela frente, basta comparar com os rivais argentinos. Contra eles, que têm tradição muito maior na Libertadores, o time da Gávea apresenta retrospecto bem melhor: em sete partidas, são cinco vitórias, um empate e apenas uma derrota.
– Vai ser um jogo difícil, complicado, mas vamos dar conta do recado – afirma Pará.
O Flamengo terá um desfalque importante. Mancuello permanecerá fora do time por causa da pancada na cabeça sofrida no primeiro tempo do jogo contra o San Lorenzo, dia 8. Segundo o departamento médico, a ausência se deve ao fato de o clube seguir o protocolo médico recomendado pela Fifa.
Para a entidade, quando há suspeita de concussão, o jogador deve ficar pelo menos 72 horas em repouso e uma semana sem atividade de impacto. O substituto deve ser Gabriel ou Berrío.
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Fonte: http://oglobo.globo.com/esportes/apesar-do-retrospecto-flamengo-viaja-confiante-para-chile-21055730
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